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III Congresso Brasileiro de Mamona aponta a Bahia como terceiro maior produtor do mundo

Líder absoluto na produção nacional de mamona, a Bahia conquista um novo status de terceiro maior produtor mundial da oleaginosa, perdendo apenas para China e Índia. O reconhecimento foi consolidado no III Congresso Brasileiro de Mamona, que aconteceu durante toda a semana e reuniu 700 participantes, entre pesquisadores, técnicos, extensionistas e estudantes, no Bahia Othon Palace Hotel.

Na oportunidade, a Secretaria da Agricultura (Seagri) lançou duas novas variedades da espécie, que vão garantir a mecanização da produção para o agronegócio e a consorciação, destinada à produção familiar. As diferentes cultivares foram produzidas pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) para multiplicação e, posteriormente, venda e distribuição.

Uma das variedades, intitulada MPB1, tem uma perspectiva de revolucionar a cultura, a partir da mecanização da lavoura (o que não era possível anteriormente), favorecendo também ao agronegócio empresarial. “Dessa maneira vai ser possível reduzir o ciclo para 96 dias e aumentar a produtividade anual para 2,5 mil quilos por hectare”, avaliou o superintendente de Política do Agronegócio da Seagri, Eujácio Simões.

A outra variedade da mamona, denominada como MPA 11, é destinada à consorciação de feijão e milho e beneficia agricultores familiares, por meio da política estadual de distribuição de sementes e a garantia de compra pelas empresas produtoras de biodiesel, como a Petrobras.

Simões afirma que “o congresso consolidou a posição da mamona como matéria-prima viável tecnicamente para a produção de biodiesel, além de sedimentar a vocação para que seja a redenção do semi-árido nordestino”.

O evento foi uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), em conjunto com a Embrapa Algodão.

Potencial

A Bahia, além de se destacar no agronegócio da mamona como maior produtor nacional e terceiro do mundo, possui as principais indústrias de extração e transformação do óleo, sendo expoente também no setor industrial. O estado já produziu, neste ano, numa área de 145 mil hectares, 125 mil toneladas de mamona, tendo por meta chegar à marca de 290 mil hectares e 350 mil toneladas, respectivamente.

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